Descobri esse livro sem querer enquanto fuçava na internet para ver o
que tinha rolado na Bienal do Livro que aconteceu aqui em minha cidade em
dezembro do ano passado.
Ele me chamou atenção logo que vi por ser um livro de fantasia que abordaria
uma de minhas maiores paixões: a música. E por ter minhas cores preferidas
estampadas na capa (amarelo e preto). Era um sinal de que precisava daquele
livro em minha coleção. Que ele tinha que fazer parte da minha estante.
Fiquei mais impressionado ainda quando descobri que o livro além de ser
nacional era de um autor daqui de Fortaleza, um autor que mora a poucos minutos
da minha casa. Alexandre de Almeida (o autor) se tornou meu colega e até fez
algumas resenhas para este blog que vos fala (aqui e aqui)
Demorou um pouco, alguns meses se passaram até que consegui um exemplar
e finalmente li.
Resenha:
Magos da Música nos conta sobre Pietro Jones, um jovem que está às
portas de completar 16 anos e percebendo algumas mudanças esquisitas, principalmente
em seu humor.
Ele já estranhava o seu dom de saber tocar vários instrumentos musicais,
o que ele fazia muito bem e considerava mágico.
Pietro acaba descobrindo que na verdade é adotado e que pertence á
outro mundo.
Torunta é um mundo magico e repleto de criaturas diferentes e é pra lá
que ele é levado por seu pai Biológico e onde descobre ser um Mago da Música.
Ele fica amigo de um Lufto (um menino lobo) e junto com ele e
seu pai partem para muitas aventuras.
Eles acabam se metendo em alguns acontecimentos e grandes descobertas
são feitas a partir de então.
Até coisas que pareciam certas se tornam completamente diferentes no
decorrer do livro.
Minha Opinião:
Ele é um livro curto e de leitura rápida. O que conta como um ponto
positivo.
Para mim ele é mais um livro com três contos com os mesmos personagens,
do que um com uma estória. Primeiro que não existe uma trama central, segundo
que cada aventura tem um começo meio e fim, me levando a vê-lo dessa maneira.
As coisas acontecem muito rápido no livro te levando logo para outra
abordagem.
Acabei ficando enojado com o personagem principal, que de longe se
torna o pior do livro. O garoto mal descobre que é adotado (coisa que acontece sem
querer) e já passa a chamar os pais com quem conviveu por 16 anos, que lhe proporcionaram
uma vida maravilhosa (ao menos é o que parece já que ele tem tudo no quarto,
incluindo vários instrumentos musicais caríssimos) pelo nome e por muitas vezes
se referindo a eles apenas pelo sobrenome e o desconhecido que acabou de bater
a sua porta e que o viu pela primeira vez de papai.
O personagem é muito indefinido. Ele logo abandona os pais e segue com
o desconhecido Marcus (seu papai) para um outro mundo. Ele passa a amar
o papai que acabou de conhecer e a mamãe ao qual nunca viu. E também uma garota
com quem está convivendo há três dias, mas os Jones... são os Jones.
Pietro também não possui um drama e nem uma personalidade fixa. Ele oscila
entre o engraçado e o meloso.
Fico com o lufto Max, como meu preferido. Ele é bem fiel e demonstra um
bom espirito de companheirismo.
No livro tem muitas batalhas e aventuras, porém ambas bem curtas e de fácil
vitória (Riordan curtiu isso), muito semelhante as que vemos na saga
Herois do Olimpo, só que mais curtas.
Tem um leque de variedade de criaturas interessantes que povoam Torunta
ou que aparecem para enfrentar os heróis.
Ah, a música do titulo também não tem muita influencia no livro e nem
muito destaque.
Magos da Música é uma boa pedida pra quem quer uma leitura rápida e
conhecer novas criaturas fantásticas e outras já bem conhecidas.
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